Gênesis já havia dito que no meio da corrupção generalizada da época, Deus encontrou em Noé alguém que andava em Sua presença. O chamado de Noé e sua família é um prenúncio da preparação para nós e nossa família, como alertou Jesus em Mateus 24. Para que no meio dessa geração corrompida, o Senhor nos preserve do dilúvio de destruição que virá na Volta de Jesus para os perdidos, como explica 2 Pedro 3.
Além de Noé e sua família, Deus ordenou a entrada de sete pares de animais limpos e um par de animais imundos, e não apenas um par, porque como veremos depois que as águas do dilúvio secarem, devido a escassez de alimento para Noé e sua família, e eles precisariam se alimentar também dos animais limpos.
O dilúvio é mencionado por Jesus em Mateus 24 e por Pedro em 2 Pedro 3 como um evento real, e não como algo simbólico como muitos possam crer. De fato, para os autores do Novo Testamento, o relato de Gênesis é um relato literal, e isso inclui o dilúvio.
Durante todo o período de construção da arca e com a ida sobrenatural dos animais em pares para se abrigarem ali, todos os que viram tiveram a oportunidade de se arrepender, mas ignorando as advertências, dedicavam-se a uma vida de prazeres sem consciência. Diz Jesus que "eles nada perceberam, até que veio o dilúvio e os levou a todos".
As águas ainda cobriram a terra pelos próximos 150 dias, até que o Senhor interveio para permitir que a vida voltasse ao planeta através de Noé e sua família, e é o que veremos no próximo capítulo.