Em Gênesis 8 encontramos o relato de quando as águas do dilúvio finalmente secaram, e Noé e sua família puderam sair da arca em segurança. E uma coisa que a Palavra de Deus deixa bem claro, é que nada relacionado ao dilúvio ocorreu por eventos naturais. Tanto o próprio dilúvio em si quanto às suas águas secarem, tudo foi por ação do poder direto do Senhor.
Depois que as águas secaram e eles puderam sair, o Senhor lhes dá as mesmas ordens que foram dadas na criação do mundo, a Adão e Eva. Era como se a Terra estivesse recebendo de Deus uma segunda chance, para fazer diferente de tudo o que aconteceu com os pré-diluvianos (Gn.6:5).
E Noé recomeça a história da Terra "edificando um altar ao Senhor" (v.20). E ali, mantendo o símbolo da redenção que o próprio Deus deu a Adão e Eva no dia em que pecaram, Noé ofereceu, dos animais limpos, sacrifícios de "holocaustos sobre o altar" (v.21).
É assim que Pedro associa a Volta de Cristo como o fim do mundo como foi no dilúvio (2.Pe.3). Pedro entendeu que o que aconteceu no dilúvio voltaria a acontecer antes do fim na volta de Cristo. Um dilúvio de fogo está para vir sobre o mundo tão certamente com o dilúvio de águas nos dias de Noé. Nossa comunhão com Cristo é nossa arca, e todos quanto quiserem poderão se abrigar e estarem seguros. Conhecer a história do dilúvio, é entender o convite de misericórdia de Deus para fazermos parte dos que estarão nos novos céus e nova terra, onde habita a justiça (2.Pe.3:13).