Clacláque é uma onomatopeia.

O barulho de um relógio-ponto, marcando a presença e entrada do trabalhador em seu local de trabalho.

É um barulho constante para cada um que entra numa fábrica, num esritório, em qualquer lugar que seja necessário marcar a sua presença e saída do local em se trabalha.

A sirene igualmente está presente, para marcar os horário de almoço e saída desses locais, principalmente as fábricas quando o horário de trabalho está terminado para começar tudo novamente no dia seguinte.

Cada trabalhador volta para sua vida.

A mediocridade de uma vida seguida de outra.

Uma durante e outra depois.

O tempo passa e, ao mesmo tempo, continua.

Segue-se na engrenagem que nunca pode parar.

Tem que gerar energia, produtividade, cansaço e mais cansaço, tédio e tédio de vida que passa e nem sentimos.

Apenas seguimos, no tempo e no espaço.

Trabalhos que passam para gerações através de gerações.

Clacláque...clacláque... clacláque... infinitamente.

Produzido, editado e narrado por Carlos Eduardo Valente

Foto da capa obtida pelo autor e trabalhada para esse conteúdo por Carlos Eduardo Valente.

Sons de barulhos constante em fábricas de licença livre mixadas por Carlos Eduardo Valente.

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