O Assunto

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Um grande assunto do momento discutido com profundidade. Natuza Nery vai conversar com jornalistas e analistas da TV Globo, do G1, da GloboNews e dos demais veículos do Grupo Globo para contextualizar, explicar e trazer um ângulo diferente dos assuntos mais relevantes do Brasil e do mundo, além de contar histórias e entrevistar especialistas e personagens diretamente envolvidos na notícia. read less
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Almirante Negro: o debate sobre o heroísmo de João Cândido
3d ago
Almirante Negro: o debate sobre o heroísmo de João Cândido
Em 1910, João Cândido Felisberto liderou a Revolta da Chibata, um levante contra a aplicação de castigos físicos aos marinheiros, em sua maioria negros, e virou referência para o movimento negro. Mais de 100 anos depois, um projeto de lei tenta incluir o marinheiro, conhecido como Almirante Negro, no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria – ao lado de nomes como Zumbi dos Palmares, Zilda Arns e Chico Mendes. O texto já foi aprovado no Senado, mas enfrenta resistências na Câmara dos Deputados. Em abril, o comandante da Marinha, Marcos Sampaio Olsen, enviou carta à Comissão de Cultura da Câmara com críticas ao projeto. O documento diz que "além do justo pleito de revogação da prática repulsiva do açoite", os marinheiros que participaram da revolta "buscavam, deliberadamente, vantagens corporativas e ilegítimas", e que "[...] resta notável diferença entre reconhecer um erro e enaltecer um heroísmo infundado". Neste episódio, Natuza Nery conversa com o jornalista Bernardo Mello Franco, colunista do jornal "O Globo" e comentarista da rádio CBN, sobre o debate no Congresso em torno do heroísmo de João Cândido e os significados da carta assinada por Olsen. Também participa o historiador Álvaro Pereira do Nascimento, da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, que explica o papel da Revolta da Chibata para a modernização da Marinha e fala sobre a importância da figura de João Cândido.
Madonna, a rainha do pop e da reinvenção
1w ago
Madonna, a rainha do pop e da reinvenção
São 40 anos de hits, barreiras quebradas e influência na música, na moda, no comportamento e na cultura. Em 4 décadas de carreira, Madonna se reinventou em muitas: foi símbolo sexual, rebelde, dançarina, atriz, espiritualizada... Com uma história de números superlativos, a cantora está no Brasil para fazer o maior show de sua história. Para entender como Madonna se tornou a maior estrela do pop de todos os tempos, Natuza Nery conversa com Braulio Lorentz, editor de Pop&Arte do g1, e com Dudu Bertholini, estilista e comunicador de moda. Braulio explica como Madonna é “completa”, e foi pioneira ao fazer “shows performance”, com trocas de figurino, dezenas de dançarinos e coreografias – movimento depois copiado por nomes como Beyoncé e Taylor Swift. Braulio fala também como a cantora também foi das primeiras artistas a levantar discussões sobre a liberdade sexual feminina e a comunidade LGBT: “além de ser música para dançar, é música para pensar”, diz. Fã de Madonna desde criança, Dudu Bertholini fala da influência da cantora na moda e no comportamento, principalmente como símbolo da comunidade LGBT. “Madonna foi revolucionária e tem papel crucial” ao defender a liberdade sexual e diferentes identidades de gênero. Dudu destaca como a trajetória da cantora atravessa fatos históricos e agora cruza com a discussão sobre o etarismo: “Madonna é um exemplo de como ser a melhor versão de você em cada idade”. Ele conta ainda como foram as duas vezes em que esteve lado a lado com a diva pop.