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MUDA Podcast

Um podcast para refletir sobre questões que permeiam nossas vidas com o objetivo de provocar debates e novas indagações e, sobretudo, buscar mudanças nas(os) participantes e nos ouvintes. Comentem e compartilhem. Nós vamos adorar saber suas opiniões e, principalmente, se nosso conteúdo provocou mudanças em vocês. read less
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Episodes

E se eu fosse uma comédia romântica?
26-09-2022
E se eu fosse uma comédia romântica?
As comédias românticas sãoum reduto feminino, criadas para esse público e também consumidas por ele. É nesses filmes que as mulheres aparecem, em sua grande maioria, como protagonistas, juntamente com alguns melodramas e musicais. É, portanto, nesses três gêneros que elas assumem o controle da narrativa e geram toda a percepção cultural sobre o seu comportamento ideal e sobre qual deve ser o objetivo de suas vidas.  É claro que nem todas as mulheres consomem e amam comédias românticas, assim como nem todo homem é público fiel de filmes de ação, mas esse gêneros tem seus públicos predefinidos e seus padrões narrativos que buscam atingir esses públicos, bem como influenciá-los.  O importante é saber que, ainda que comédias românticas sejam feitas com protagonistas mulheres, e para o público feminino, elas não tendem a ser feministas.  Ainda sim, nós amamos essas histórias. E é partir dessa paixão que nos perguntamos: e se eu fosse uma comédia romântica? Apresentadoras desse episódio: Lari Polido @polidolari, Carol Bastos @carolbastos05 e Bárbara Primo @barbara.primo_. Siga o MUDA no Instagram: @m.u.d.a.. E-mails: mande dúvidas, críticas, elogios e sugestões de pauta para: contato.muda.podcast@gmail.com Edição: Carol Bastos. Músicas utilizadas no epísódio: Ghostrifter Official - Soaring (No copyright music from SoundCloud) e Acoustic_Folk Instrumental (No copyright music from SoundCloud). --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/muda-podcast/message
E se eu for adotada?
11-08-2022
E se eu for adotada?
Quando falamos os termos maternidade e paternidade, a que estamos nos referindo? O que é ser mãe ou pai e o que é ser responsável por uma vida, por sua educação, seu cuidado, seus afetos? O nascimento de uma criança pode trazer à tona uma miríade de sentimentos e reações. Responsabilizar-se por outro ser humano preconiza, sim, nossa disposição e capacidade para o afeto. No entanto, ela pressupõe a existência e a provisão de condições básicas para que tal responsabilidade possa se dar de maneira digna. Por razões várias, famílias originais se veem impelidas a abrir mão de seu poder familiar em prol do bem-estar daquele indivíduo que, doravante, será de responsabilidade temporária do Estado. Para muitas destas crianças, a adoção configura-se como a única solução e possibilidade de convívio familiar. Os meandros que envolvem esta filiação socioafetiva, porém, perpassam questões que dizem respeito a desejos, expectativas e frustrações. Mais do que suprir uma necessidade parental, o instituto da adoção tem como razão precípua o caráter urgente em garantir às crianças lares e possibilidades de relacionamentos. Em um país onde o número de possíveis adotantes supera o de crianças disponíveis para adoção, o que explica a permanência de milhares delas em instituições de acolhimento? Se esta conta não fecha, é sinal de que há razões outras que condicionam esta decisão que vão muito além da matemática básica. A decisão por adotar – e ser adotado – deveria partir da premissa basilar de que laços afetivos são construídos na dinâmica própria da vida, com suas vicissitudes e percalços e que pouco, ou nada, tem a ver com laços sanguíneos ou expectativas fenotípicas. A adoção deveria pressupor a compreensão da criança como um indivíduo em si, sujeito de direitos e, também, desejos. E é por essa razão que hoje partimos da seguinte pergunta: e se eu for adotada? Apresentadoras desse episódio: Lari Polido @polidolari, Carol Bastos @carolbastos05 e Bárbara Primo @barbara.primo_. Convidada do episódio: Mariana Stoliar @maristoliar. Siga o MUDA no Instagram: @_m.u.d.a._. E-mails: mande dúvidas, críticas, elogios e sugestões de pauta para: contato.muda.podcast@gmail.com Edição: Carol Bastos. Músicas utilizadas no epísódio: Ghostrifter Official - Soaring (No copyright music from SoundCloud) e Acoustic_Folk Instrumental (No copyright music from SoundCloud). --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/muda-podcast/message
E se não houver mais democracia?
15-07-2022
E se não houver mais democracia?
Democracia é um tema recorrente na mídia, entre os políticos e entre nós, cidadãos, sobretudo diante do cenário político atual. No Brasil, podemos dizer que retomamos seu caminho apenas a partir de 1988, com a promulgação da nova Constituição. 34 anos depois, fica uma sensação de que este é o estado natural das coisas, como se sempre tivéssemos vivido em um ambiente democrático. Mas essa percepção é tão equivocada quanto inocente. Direitos políticos garantidos aos cidadãos são uma conquista recente e estão sempre correndo o risco de acabarem. Mesmo com o início da república em 1889, já passamos por dois períodos de ditadura, e apenas a partir de 1988, o voto passou a ser universal. Ainda estamos nos adaptando a esse sistema de governo e, portanto, ele está sempre ameaçado. Não é fácil ouvir a todos, levar em consideração opiniões e necessidade que são, muitas vezes, conflitantes. E é diante desse cenário que nos perguntamos hoje: E se não houver mais democracia? Apresentadoras desse episódio: Lari Polido @polidolari, Carol Bastos @carolbastos05 e Bárbara Primo @barbara.primo_. Convidado do episódio: Roberto Martins @professorrobertomartins. Siga o MUDA no Instagram: @_m.u.d.a._. E-mails: mande dúvidas, críticas, elogios e sugestões de pauta para: contato.muda.podcast@gmail.com Edição: Carol Bastos. Músicas utilizadas no epísódio: Ghostrifter Official - Soaring (No copyright music from SoundCloud) e Acoustic_Folk Instrumental (No copyright music from SoundCloud). --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/muda-podcast/message
E se existissem super-heróis/super-heroínas?
02-06-2022
E se existissem super-heróis/super-heroínas?
A humanidade, desde seus primórdios, digladia-se com seus ímpetos dicotômicos de guerra e paz, de desejo e temperança, de benevolência e vontade. Justamente porque reconhecemos nossas fraquezas e limitações individuais, sempre buscamos exemplos e ideais daquilo que almejamos ser, muito embora saibamos não ser possível. Heróis, deuses e ídolos permeiam nossas histórias, nosso imaginário e cotidiano como quimeras e representações de valores morais e feitos extraordinários. Ora oscilando entre a busca viril por honra e glória, ora habitando os becos escuros do anonimato, personagens heróicos de hoje e outrora nos fazem refletir sobre conceitos como moral e ética e sobre a eterna dualidade entre bem e mal.  Cada época forjou seus próprios heróis, impregnados dos valores idiossincráticos de seu tempo, e eles nos dizem muito sobre como cada sociedade enxerga a si mesma e sobre como seus indivíduos percebem as concepções de crime, castigo, bondade e justiça. Em um mundo em guerra, a figura do herói caminha sobre a tênue linha que demarca a fronteira entre a salvação de uns e a condenação de outros. E a pergunta que fica é: e se existissem super-heróis? Participaram desse episódio: Lari Polido @polidolari, Carol Bastos @carolbastos05, Bárbara Primo @barbara.primo_, Felipe Salgado @fesalga84, Vitor Hugo @vitorrrrrs, Rafael Marques @r4f4marques e Eduardo Bastos @dudurabanada. Siga o MUDA no Instagram: @_m.u.d.a._. E-mails: mande dúvidas, críticas, elogios e sugestões de pauta para: contato.muda.podcast@gmail.com Edição: Carol Bastos. Músicas utilizadas no epísódio: Ghostrifter Official - Soaring (No copyright music from SoundCloud) e Acoustic_Folk Instrumental (No copyright music from SoundCloud). --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/muda-podcast/message
E se meu filho quiser usar saia?
19-05-2022
E se meu filho quiser usar saia?
Vivemos em um mundo com uma grande diversidade de pessoas: jovens, idosos, crianças, adolescentes, altos, baixos, magros, gordos, pretos, pardos, brancos, asiáticos, um sem número de características físicas. Isso sem mencionar a grande diferença de personalidades, afetos, expressões e, por quê não?, sexualidade. Cada um tem o seu jeito de se expressar, de ser você mesmo e de acessar espaços da sua autenticidade e individualidade. No entanto, a sociedade, por diversas razões, lida melhor com espaços demarcados e limitados dessa expressão de individualidade. Cria mecanismos para que cada pessoa demonstre o seu “eu” dentro de um espaço muito limitado e taxativo. O que é ser mulher? O que é ser homem? O que é ser gay, lésbica ou trasngênero? Qual seria o ser humano ideal e correto? Podemos pensar que a liberdade nessa percepção do outro é o melhor caminho, que cada um deve ser o que bem entender, buscar a sua própria expressão. Mas, quando se trata de alguém próximo, esbarramos em nossos preconceitos e medos sobre o diferente. E em um país em que se matam homossexuais e transgêneros em números assombrosos, é que nos perguntamos: E se meu filho quiser usar saia? Participaram desse episódio: Lari Polido @polidolari, Carol Bastos @carolbastos05, Bárbara Primo @barbara.primo_ e Vitor Burgo @vvitorburgo. Siga o MUDA no Instagram: @_m.u.d.a._. E-mails: mande dúvidas, críticas, elogios e sugestões de pauta para: contato.muda.podcast@gmail.com Edição: Carol Bastos. Músicas utilizadas no epísódio: Ghostrifter Official - Soaring (No copyright music from SoundCloud) e Acoustic_Folk Instrumental (No copyright music from SoundCloud). --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/muda-podcast/message
E se eu quiser ser vegana?
05-05-2022
E se eu quiser ser vegana?
Segundo dados do IBGE relativos a 2020, o Brasil possui um rebanho de mais de 218 milhões de cabeças de gado, espalhadas por uma extensão territorial de cerca de 168 milhões de hectares. Essas cifras astronômicas também se repetem quando analisamos os números referentes a outros animais, assim como o número de abates por ano e a consequente produção de carne para consumo interno e externo. O agronegócio, hoje, responde por quase 27% do PIB brasileiro e movimenta uma cadeia produtiva que abarca diversos ramos, tanto da indústria quanto do serviço. O consumo de carne em larga escala, porém, implica em impactos incontornáveis ao meio ambiente, sobretudo no que concerne aos danos causados pela pecuária extensiva e intensiva e pela monocultura de grãos. Nesse âmbito, é cada vez mais crescente o número de pessoas que, por razões várias, decidem adotar o veganismo não apenas como prática alimentar, mas como uma ética orientada pela busca de princípios morais não relativos. Muito além da discussão sobre sustentabilidade, o uso de animais para a alimentação esbarra em questões éticas profundas que dizem respeito à salvaguarda do direito dos animais e a discussão sobre conceitos como antropocentrismo e ecocentrismo. O debate em torno do consumo de carne, portanto, extravasa o âmbito da crise ambiental e do gozo individual e nos leva a questionar conceitos primevos, como a construção social e  cultural da relação entre o homem e a natureza. O veganismo, nesse sentido, coloca em xeque o pseudo protagonismo humano e nos chama à razão ao contestar a existência de uma orientação ética que facultaria ao homem o direito de instrumentalizar e transformar em recurso tudo aquilo que o cerca. E é a partir dessa reflexão que o M.U.D.A. hoje traz a seguinte questão: E se eu quiser ser vegana? Participaram desse episódio: Lari Polido @polidolari, Carol Bastos @carolbastos05, Bárbara Primo @barbaraprimo5_, Camila Oliveira @olivercami e Ramon Gumiero @ramongumiero. Siga o MUDA no Instagram: @_m.u.d.a._. E-mails: mande dúvidas, críticas, elogios e sugestões de pauta para: contato.muda.podcast@gmail.com Edição: Carol Bastos. Músicas utilizadas no epísódio: Ghostrifter Official - Soaring (No copyright music from SoundCloud) e Acoustic_Folk Instrumental (No copyright music from SoundCloud). --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/muda-podcast/message
E se eu não for cristão?
10-03-2022
E se eu não for cristão?
Segundo dados do censo realizado pelo IBGE em 2010, autodeclarados cristãos correspondiam a 87% da população brasileira. Deste total, 65% se declararam católicos e 22%, evangélicos. O Brasil, portanto, continuaria sustentando o título de maior país católico do mundo. Esta prerrogativa, porém, um tanto eclipsada por esses números já defasados, quando submetida a análises comparativas, permite o vislumbre de uma nova realidade. Essa nova realidade, já perceptível empiricamente e largamente comprovada pelos dados censitários levantados ao longo de décadas, traduz-se na queda do número de católicos e no aumento significativo do número de evangélicos. Se em 1970, os autodeclarados católicos somavam 92% da população, em 2010, eles seriam 65%. Os evangélicos, por sua vez, nesse mesmo espaço de tempo, passariam de 15,4% para 22,2% da população, ou seja, um aumento de cerca de 16 milhões de pessoas. O Brasil, então, continua, sim, sendo um país esmagadoramente cristão. Mas esse cristianismo vem ganhando novos contornos nas últimas décadas, com a emergência das religiões neopentecostais e com a capilarização de seus agentes pelas esferas políticas e sociais. Muito embora a liberdade de culto seja garantida pela Constituição, a realidade dos brasileiros que não integram esta larga fileira cristã é permeada cotidianamente pela falta de reconhecimento, pela negligência estatal, pelo desrespeito e, frequentemente, pela violência. Há 12 anos, portanto, este mesmo censo indicava duas tendências: o crescimento da diversidade dos grupos religiosos no país e um equilíbrio futuro entre o número de católicos e evangélicos. Passada mais de uma década, é possível afirmar que o recrudescimento do cristianismo no Brasil tem assumido diversas faces e se imiscuído nos âmbitos da vida pública e privada. Ao que parece, ser cristão tem deixado de ser apenas uma opção da maioria para tornar-se a assunção de uma postura de não reconhecimento do outro. E a pergunta que fica é: E se eu não for cristão? Participaram desse episódio: Lari Polido @polidolari, Carol Bastos @carolbastos05, Bárbara Primo @barbaraprimo5 e Vitor Hugo @vitorrrrrs. Siga o MUDA no Instagram: @_m.u.d.a._. E-mails: mande dúvidas, críticas, elogios e sugestões de pauta para: contato.muda.podcast@gmail.com --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/muda-podcast/message
E se meu (minha) namorado(a) interfere na minha roupa?
24-02-2022
E se meu (minha) namorado(a) interfere na minha roupa?
Quando estamos em um relacionamento somos sempre levados a nos questionar sobre até que ponto estamos dispostos a ceder para manter a harmonia do casal. Nos permitimos experimentar comidas novas, aprendemos a lidar com uma nova dinâmica familiar quando conhecemos as famílias um do outro, cedemos na escolha de um filme ou da programação da TV. Tudo por amor, em nome da felicidade do casal, da construção de uma vida em comum. Não dá pra negar, sem ceder não há relacionamento que sobreviva. Mas, até que ponto estamos diante de um mero pacto para não comprometer uma relação que sequer nos acrescenta como pessoas? Em que momento ceder deixa de ser apenas parte de se relacionar e começa a te fazer perder sua autenticidade? E em que momento ceder pode até te colocar em risco? É por essa razão que hoje nós vamos debater: E se meu (minha) namorado(a) interfere na minha roupa? Participaram desse episódio: Lari Polido @polidolari, Carol Bastos @carolbastos05, Bárbara Primo @barbaraprimo5 e Lorena Alvarenga @lorenaalvarengavix. Siga o MUDA no Instagram: @_m.u.d.a._. E-mails: mande dúvidas, críticas, elogios e sugestões de pauta para: contato.muda.podcast@gmail.com Edição: Carol Bastos. Músicas utilizadas no epísódio: Ghostrifter Official - Soaring (No copyright music from SoundCloud) e Ikson - Alive (Tropical House_Chill) (No copyright music from SoundCloud). --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/muda-podcast/message