96s - Casos Clínicos para a PNA

equipa medapprentice.com

Podcast de educação médica português. Resolve connosco perguntas de escolha múltipla baseadas em vinhetas clínicas. Queremos ajudar-te na tua preparação para a Prova Nacional de Acesso à especialidade. Produzido pela equipa medapprentice.com. read less

Episódio 0074: Uma mulher de 58 anos recorre ao serviço de urgência por agravamento da sua lombalgia crónica. Qual é o melhor próximo passo no diagnóstico?
2d ago
Episódio 0074: Uma mulher de 58 anos recorre ao serviço de urgência por agravamento da sua lombalgia crónica. Qual é o melhor próximo passo no diagnóstico?
Uma mulher de 58 anos  recorre ao serviço de urgência por agravamento da sua lombalgia crónica, nos últimos 5 dias, após transportar as suas compras para casa. A dor irradia ao longo do membro inferior direito até ao primeiro dedo do pé. Adicionalmente, refere dificuldade na deambulação, principalmente ao subir escadas e dor supra-púbica. Apresenta como antecedentes pessoais: hérnia lombar, com múltiplas vindas ao serviço de urgência, hipertensão arterial, diabetes e doença arterial periférica. A medicação habitual inclui amlodipina, metformina e aspirina. Os sinais vitais são: pressão arterial 131/78 mmHg, pulso 78 batimentos por minuto e temperatura 36,8ºC. Os pulsos periféricos são regulares, rítmicos e palpáveis em todas as extremidades. No exame objetivo destaca-se uma massa dolorosa no hipogastro. Ao exame neurológico destaca-se força muscular grau 2  na dorsiflexão e flexão plantar do membro inferior direito associado a  ausência do reflexo anquiliano e dificuldade em realizar marcha em bico de pés e em calcanhares. Adicionalmente, verifica-se diminuição da sensibilidade na região perineal. A força muscular e sensibilidade encontram-se preservadas nos restantes membros.  Pergunta 1: Qual dos seguintes é o melhor próximo passo no diagnóstico?Pergunta 2: Após a realização de uma RMN foram encontradas lesões compressivas no canal medular sugestivas de com lesões metastáticas. Qual o próximo passo mais adequado? Não fiques só a ouvir, resolve os casos por ti. Responde e vê as respostas dos teus colegas aqui: https://www.medapprentice.org/course/cc-160 Créditos: João Sá + Pedro Mesquita (origem da pergunta) David Alves + Pedro Teixeira (responde) David Alves + Pedro Teixeira (edição do som) Segue-nos nas redes sociais em @medapprentice. --- Send in a voice message: https://anchor.fm/96s/message
Episódio 0073: Uma adolescente de 19 anos recorre à consulta aberta no centro de saúde por corrimento amarelado com cheiro intenso, com 5 dias de evolução. Qual a terapêutica a instituir?
15-03-2023
Episódio 0073: Uma adolescente de 19 anos recorre à consulta aberta no centro de saúde por corrimento amarelado com cheiro intenso, com 5 dias de evolução. Qual a terapêutica a instituir?
Uma adolescente de 19 anos recorre à consulta aberta no centro de saúde por corrimento amarelado com cheiro intenso, com 5 dias de evolução. A jovem é sexualmente ativa com 3 parceiros nos últimos 6 meses, admite ter relações sexuais desprotegidas. Quando questionada sobre sintomas adicionais, refere, por vezes, dor durante o coito. Apresenta ciclos menstruais regulares, com duração de 28 dias, e cataménios de 5 dias com hemorragia abundante, usando, em média, 5 a 6 pensos higiénicos por dia.  A menarca foi aos 12 anos e a primeira relação sexual aos 16 anos.  Não  tem  antecedentes pessoais de relevo. Na consulta, registam-se: TA de 110/65 mmHg, FC de 70 bpm e apirexia. A doente mede 1,69m e pesa 60kg.  Ao exame ginecológico apresenta colo visível na sua totalidade, com saída de corrimento de cor esverdeada com cheiro fétido. É observada uma mucosa eritematosa e com petéquias dispersas. Pergunta 1: De acordo com a hipótese diagnóstica mais provável, qual a terapêutica a instituir? Pergunta 2: Aquando da explicação do esquema terapêutico, qual a informação mais adequada a dar à doente? Não fiques só a ouvir, resolve os casos por ti. Responde e vê as respostas dos teus colegas aqui: https://www.medapprentice.org/course/cc-158 Créditos: Alice Alves + Martim Urbano + Mariana Almeida (origem da pergunta) David Alves + David Meireles + Pedro Teixeira (responde) André Pita (edição do som) Segue-nos nas redes sociais em @medapprentice. --- Send in a voice message: https://anchor.fm/96s/message
Episódio 0072: Jovem de 24 anos, recorre ao médico por cansaço, mialgias, cefaleias e mal-estar inespecífico com várias semanas de evolução. Qual dos seguintes é o diagnóstico mais provável?
11-01-2023
Episódio 0072: Jovem de 24 anos, recorre ao médico por cansaço, mialgias, cefaleias e mal-estar inespecífico com várias semanas de evolução. Qual dos seguintes é o diagnóstico mais provável?
Uma jovem caucasiana de 24 anos, filha de mãe asiática e pai grego, recorre à consulta aberta do médico de família por cansaço, mialgias, cefaleias e mal-estar inespecífico com várias semanas de evolução. Preocupa-a também o facto de ter múltiplos episódios de esquecimento e de, no dia anterior, ter tido uma lipotimia que relaciona com uma dor no peito e pescoço. Associadamente, refere que, quando sai de casa em dias de muito frio, os dedos das mãos alternam de cores (branco, azul e vermelho). Havia já recorrido a esta consulta há duas semanas, onde lhe terá sido prescrita duloxetina, sem melhorias significativas do quadro. Sem antecedentes de relevo. Nega relações sexuais desprotegidas. Desconhece doenças cardíacas na família. Ao exame físico, verifica-se: TA no membro superior direito 147/89 mmHg, TA no membro superior esquerdo 117/61 mmHg, FC 76 bpm, TT 37.8ºC, pulso radial do membro superior esquerdo difícil de palpar relativamente ao direito. Não se palpam pulsos nos membros inferiores. Ausculta-se um sopro aórtico, com irradiação para as artérias carótidas. Regista-se, ainda, uma perda ponderal de 4 quilos relativamente à última consulta (há duas semanas). As análises pedidas na consulta anterior revelaram: Hemoglobina 11.6 g/dLLeucócitos 7.6 x109 g/LCreatinina 1.3 mg/dLUreia 40 mg/dLPCR 6 g/dLVS 60 mm/h Pergunta 1: Qual dos seguintes é o diagnóstico mais provável? Pergunta 2: Qual dos seguintes é o exame mais importante a solicitar de seguida? Não fiques só a ouvir. Resolve os casos por ti. Responde e vê as respostas dos teus colegas aqui:  Créditos: Mariana Duarte Almeida + Daniel Cazeiro (origem da pergunta)David Meireles + David Alves + Pedro Teixeira (responde)André Pita (edição de som) --- Send in a voice message: https://anchor.fm/96s/message
Episódio 0071: Um rapaz de 5 anos é encaminhado ao SU por quadro de “sangue a pingar do nariz” (sic) desde há 1 semana. Qual é o próximo passo mais adequado na abordagem desta criança?
06-09-2022
Episódio 0071: Um rapaz de 5 anos é encaminhado ao SU por quadro de “sangue a pingar do nariz” (sic) desde há 1 semana. Qual é o próximo passo mais adequado na abordagem desta criança?
Um rapaz de 5 anos é encaminhado às Urgências de um Hospital Central a partir do centro de saúde da sua área de residência, após a 2ª visita pela mesma queixa. Os pais descrevem que desde há 1 semana a criança tem desenvolvido um quadro de “sangue a pingar do nariz” (sic) mas que passa após 1-2 minutos e “pequenos pontinhos na pele” (sic). Mencionam que é uma criança muito ativa, gosta de andar de bicicleta e correr no parque e que joga hóquei em patins na equipa que o pai treina. Têm notado que algumas vezes chega a casa com a roupa com sangue seco e que a criança diz que caiu na escola ou no treino. Referem também que ao lavar os dentes têm notado pequenas hemorragias das gengivas. O menino anda na escola e os pais dizem que os colegas da turma andam “todos ranhosos” (sic) e que notaram que a criança também andou com tosse e corrimento nasal há cerca de 4 semanas. Teve um desenvolvimento adequado até à data, sem antecedentes relevantes, não faz medicação habitual e tem o programa nacional de vacinação atualizado. Trata-se de um menino com muito bom estado geral, pressão arterial de 110/80 mmHg, o pulso é de 89 batimentos por minuto, a frequência respiratória é de 20 ciclos por minuto e temperatura timpânica de 37º C. Ao exame objetivo, destacam-se múltiplas lesões cutâneas dispersas que não branqueiam com a pressão, hematoma do joelho esquerdo, sangue seco nas narinas e lábios e pontos vermelhos no palato mole e bochechas. Não se palpa hepato-esplenomegalia, nem adenopatias. Foram colheitas análises, que se transcrevem: Hemoglobina - 13.2 g/dLLeucócitos - 8000/mm3Neutrófilos - 60%Plaquetas - 22000Teste de Coombs direto - Negativo.Esfregaço de sangue periférico - Sem agregados plaquetários, plaquetas de dimensões normais. Qual é o próximo passo mais adequado na abordagem desta criança? Não fiques só a ouvir. Resolve os casos por ti. Responde e vê as respostas dos teus colegas aqui: https://www.medapprentice.org/course/episodio0071 Créditos: André Pita (origem da pergunta e explicação)Pedro Teixeira + David Meireles (responde)André Pita (edição de som) --- Send in a voice message: https://anchor.fm/96s/message
Episódio 0069: Mulher de 48 anos recorre ao SU com uma cefaleia holocraniana, de início súbito e intensidade máxima, com 2h de evolução. Qual dos seguintes é o próximo passo mais adequado?
05-07-2022
Episódio 0069: Mulher de 48 anos recorre ao SU com uma cefaleia holocraniana, de início súbito e intensidade máxima, com 2h de evolução. Qual dos seguintes é o próximo passo mais adequado?
Uma mulher de 48 anos recorre ao serviço de urgência com uma cefaleia holocraniana, de início súbito e intensidade máxima, com duas horas de evolução. Refere que os sintomas se instalaram quando estava em casa a ler um livro e desde então teve náuseas e dois episódios de vómito. Refere ainda ter tido há uma semana uma cefaleia muito intensa que resolveu espontaneamente. Dos antecedentes pessoais, destaca-se hipertensão, dislipidemia e hábitos tabágicos de 30 UMAs. A medicação habitual inclui lisinopril/hidroclorotiazida e sinvastatina. Ao exame objetivo, tem uma temperatura timpânica de 38,2ºC, frequência cardíaca de 81 bpm e uma tensão arterial de 163/98 mmHg. As pupilas são isocóricas e isorreativas, com mímica facial mantida, sem alterações da força ou sensibilidade e sem ataxia apendicular. A tomografia computorizada crânio-encefálica não revela alterações agudas. Qual dos seguintes é o próximo passo mais adequado? Não fiques só a ouvir. Resolve os casos por ti. Responde e vê as respostas dos teus colegas aqui: https://www.medapprentice.org/course/episodio0069 Créditos: Teresa Santana (origem da pergunta)David Meireles (origem da pergunta)Tiago Oliveira (responde)André Pita (edição de som) --- Send in a voice message: https://anchor.fm/96s/message
Episódio 0068: Um menino de 5 anos é trazido pela mãe ao serviço de urgência por quadro de vómitos e diarreia com início na véspera.
28-06-2022
Episódio 0068: Um menino de 5 anos é trazido pela mãe ao serviço de urgência por quadro de vómitos e diarreia com início na véspera.
Um menino de 5 anos é trazido pela mãe ao serviço de urgência por quadro de vómitos e diarreia com início na véspera. A mãe relata ter presenciado quatro episódios de vómitos, alimentares juntamente com cinco dejeções diarreicas aquosas e abundantes. Refere também que o menino começou a comer menos e que, hoje de manhã, queixou-se de uma dor abdominal difusa. O menino tem antecedentes pessoais de asma e rinite alérgica, estando medicado com fluticasona inalada diariamente, salbutamol inalado em períodos de crise, desloratadina oral e mometasona nasal quando tem sintomas mais incomodativos de rinite. Tem tido crescimento e desenvolvimento a evoluir no percentil 50 para a idade e o programa nacional de vacinação encontra-se atualizado. A mãe conta que há cerca de quatro dias notou a presença de edema peri-orbitário bilateral mais evidente após acordar, tendo atribuído o mesmo “ao início da época dos pólens”, pelo que decidiu iniciar terapêutica da rinite alérgica. Os sinais vitais são temperatura axilar 36,2ºC, frequência respiratória 20/min, frequência cardíaca 125/min e pressão arterial  92/52 mm Hg. O tempo de reperfusão capilar é de 3 segundos e o peso avaliado na triagem encontra-se no percentil 85 para a idade. Ao exame físico apresenta lábios secos e um edema facial de predomínio peri-orbitário. O exame do abdómen evidencia um desconforto generalizado à palpação. Os membros inferiores apresentam Godet ++ no terço inferior de ambas as pernas, sem sinais inflamatórios associados e o restante exame físico, incluindo a auscultação cardíaca e pulmonar, encontra-se dentro dos parâmetros de normalidade. É requisitada a realização de uma tira-teste urinária que revela:  pH 6.0Densidade >1030Sangue 1+Proteínas 4+Leucócitos -Nitritos - Tendo em conta o quadro apresentado, qual será o diagnóstico mais provável? Qual é a complicação mais expectável no caso apresentado? Quais as medidas preventivas a instituir na gestão desta criança? Não fiques só a ouvir. Resolve os casos por ti. Responde e vê as respostas dos teus colegas aqui: introduzir link do caso no site https://www.medapprentice.org/course/episodio0068 Créditos: Manuela Lopes e David Meireles (origem da pergunta)Daniel Cazeiro (responde)André Pita (edição de som) --- Send in a voice message: https://anchor.fm/96s/message
Episódio 0067: Mulher de 59 anos recorre ao serviço de urgência com náuseas, vómitos e a sensação de que “vê tudo a andar à roda” (sic). Qual o próximo passo mais adequado na gestão da doente?
21-06-2022
Episódio 0067: Mulher de 59 anos recorre ao serviço de urgência com náuseas, vómitos e a sensação de que “vê tudo a andar à roda” (sic). Qual o próximo passo mais adequado na gestão da doente?
Mulher de 59 anos recorre ao serviço de urgência com náuseas, vómitos e a sensação de que “vê tudo a andar à roda” (sic). Refere que o quadro começou subitamente há cerca de 6 horas quando acordou e desde então os sintomas não melhoraram. Nega hipoacusia ou infeções recentes. Como antecedentes pessoais, refere diabetes mellitus tipo 2 e hipertensão arterial, para os quais está medicada com metformina, hidroclorotiazida e lisinopril. À observação, apresenta-se vigil e orientada, embora com um ar desconfortável. A temperatura timpânica é 36,5ºC, a frequência cardíaca 88 bpm e a tensão arterial 142/85 mmHg. A medição da glicémia capilar é 150 mg/dl. Ao exame neurológico, apresenta nistagmo horizontal evocado pelo olhar. O teste de impulso cefálico é negativo. A avaliação da força muscular e da sensibilidade não revela défices e os reflexos são 2+ em todas as extremidades. Qual o próximo passo mais adequado na gestão da doente? Não fiques só a ouvir. Resolve os casos por ti. Responde e vê as respostas dos teus colegas aqui: https://www.medapprentice.org/course/episodio0067 Créditos: Teresa Santana (origem da pergunta)David Meireles (origem da pergunta)Tiago Oliveira (responde)André Pita (edição de som, lançamento no site e podcast) --- Send in a voice message: https://anchor.fm/96s/message
Episódio 0066: Uma doente de 73 anos, autónoma para as AVDs, recorreu ao SU por dispneia para esforços progressivamente menores com cerca de 2 semanas de evolução. Qual é o diagnóstico mais provável?
14-06-2022
Episódio 0066: Uma doente de 73 anos, autónoma para as AVDs, recorreu ao SU por dispneia para esforços progressivamente menores com cerca de 2 semanas de evolução. Qual é o diagnóstico mais provável?
Uma doente de 73 anos, autónoma para as atividades da vida diária, com antecedentes de hipertensão arterial, dislipidémia, insuficiência cardíaca e osteoporose, recorreu ao serviço de urgência por dispneia para esforços progressivamente menores com cerca de duas semanas de evolução. Associadamente, referia tosse produtiva com uma semana de duração, que associava a “andar engripada” (sic). Negava febre ou dor torácica. Ao exame objetivo, apresentava-se com bom estado geral; hemodinamicamente estável, com pressão arterial 123/72 mmHg e frequência cardíaca 78 bpm; dispneica em repouso, com saturação periférica de 89% e com presença de crepitações bibasais na auscultação pulmonar, sem assimetrias do murmúrio vesicular. A auscultação cardíaca era normal. A doente foi internada e iniciou terapêutica diurética e oxigenoterapia. Durante a noite, ao levantar-se da maca, sofreu uma queda da própria altura, com consequente fratura da epífise proximal do fémur. Após avaliação por Ortopedia, optou-se por realização de cirurgia, que decorreu sem intercorrências. Ao 3º dia de pós-operatório, a doente desenvolve um quadro de agravamento súbito da dispneia e dor torácica com características pleuríticas. À observação, está taquicárdica (102 bpm), normotensa (112/70mmHg) e taquipneica (26 cpm). A auscultação cardíaca e pulmonar é sobreponível à admissão. É realizada gasimetria arterial, que revela os seguintes achados: pH 7,51pCO2 27,0 mmHgpO2 64,3 mmHgHCO3- 26,0 mmol/LNa+ 136 mmol/LK+ 4,2 mmol/LCl 105 mmol/LCa2+ 0.9 mmol/L (VR 1.1-1.3 mmol/L)Lactatos 1 mmol/L É ainda realizado o seguinte eletrocardiograma (ver anexo no site). Qual é o diagnóstico mais provável? Não fiques só a ouvir. Resolve os casos por ti. Responde e vê as respostas dos teus colegas aqui: https://www.medapprentice.org/course/episodio0066 Créditos: Daniel Henriques + Daniel Cazeiro (origem da pergunta)Mariana Almeida + André Pita (responde)André Pita (edição de som) --- Send in a voice message: https://anchor.fm/96s/message
Episódio 0065: Uma mulher de 86 anos é trazida ao serviço de urgência por prostração e hipotensão com 1 dia de evolução. Qual dos seguintes é o próximo passo mais adequado na gestão desta doente?
07-06-2022
Episódio 0065: Uma mulher de 86 anos é trazida ao serviço de urgência por prostração e hipotensão com 1 dia de evolução. Qual dos seguintes é o próximo passo mais adequado na gestão desta doente?
Uma mulher de 86 anos, totalmente dependente nas atividades de vida diária e portadora crónica de sonda nasogástrica, é trazida ao serviço de urgência, pelos bombeiros, por prostração e hipotensão com 1 dia de evolução. A doente esteve neste local há 5 dias, no qual lhe foi diagnosticada uma infeção respiratória, tendo tido alta medicada com amoxicilina 500 mg 8/8h durante 7 dias. A doente tem antecedentes de demência diagnosticada há 5 anos, 2 AVC nos últimos 10 anos e fratura vertebral de L2 no contexto de osteoporose há 15 anos.  À admissão no serviço de urgência, a doente encontra-se apenas reativa à dor e com os seguintes sinais vitais: TA 82/55 mmHg, FC 97 bpm, SpO2 92%, TT 38.4ºC, com incapacidade de avaliar a dor por ausência de resposta verbal. A observação revela uma doente emagrecida, anquilosada, com mucosas descoradas e desidratadas, escleras anictéricas e com extremidades frias. A auscultação cardíaca e pulmonar revela escassos roncos dispersos por ambos os campos pulmonares. O abdómen apresenta-se distendido, timpanizado, mas depressível, com aparente desconforto à palpação. Não se observam edemas periféricos. A fralda apresenta dejeções pastosas com muco e cheiro fétido, tendo sido realizada colheita de fezes para análise de glutamato desidrogenase (GDH) de Clostridioides difficile, que se revela positiva.  É realizada a seguinte avaliação analítica:  Hemoglobina 10.1 mg/dLLeucócitos 15.167x109/LPCR 19.07 mg/dLUreia 168 mq/dLCreatinina 1.6 mg/dLSódio 149 mEq/LPotássio 3.1 mEq/L A radiografia do abdómen revela diâmetro cólico máximo de 4 cm. No serviço de urgência, é iniciada oxigenoterapia com O2 a 2 L/min via óculos nasais e fluidoterapia com soro polieletrolítico e cloreto de potássio, sendo a doente posteriormente internada em quarto individual sob medidas de isolamento entérico, após estabilização. Pergunta 1: Qual dos seguintes é o próximo passo mais adequado na gestão desta doente? Pergunta 2: A pesquisa de toxina A/B revelou-se positiva. Assumindo que se trata de um primeiro episódio de colite pseudomembranosa, qual das seguintes hipóteses constitui o tratamento mais adequado à situação clínica descrita? Não fiques só a ouvir. Resolve os casos por ti. Responde e vê as respostas dos teus colegas aqui: https://www.medapprentice.org/course/episodio0065 Créditos: Mariana Almeida + Daniel Cazeiro (origem da pergunta)Daniel Henriques + André Pita (responde)André Pita (edição de som) --- Send in a voice message: https://anchor.fm/96s/message
Episódio 0064: Uma mulher de 48 anos é trazida ao serviço de urgência por febre e agitação. Qual dos seguintes é o diagnóstico mais provável?
05-04-2022
Episódio 0064: Uma mulher de 48 anos é trazida ao serviço de urgência por febre e agitação. Qual dos seguintes é o diagnóstico mais provável?
Uma mulher de 48 anos é trazida ao serviço de urgência por febre e agitação. Seguida em consulta de psiquiatria por depressão melancólica e insónia estando medicada com fluoxetina e zolpidem. Por ineficácia terapêutica, suspendeu há 2 dias o regime anterior, tendo iniciado ontem amitriptilina e quetiapina. Hoje, iniciou quadro de náuseas e vómitos sem resposta a ondansetron. Refere não conseguir “estar quieta”. Antecedentes pessoais de doença de Graves e alcoolismo, tendo o último consumo ocorrido há 5 dias. Os sinais vitais são temperatura 39.7º C, pressão arterial 181/105 mmHg, frequência cardíaca 107/min. Ao exame objetivo diaforética, com pele quente e rosada. Abdómen difusamente doloroso à palpação, com peristaltismo aumentado. Sem outras alterações. O exame neurológico mostra pupilas de 8mm, hipertonia, reflexos 4+, tremor e clónus nos quatro membros. Qual dos seguintes é o diagnóstico mais provável? Que outro fármaco pode ser responsável pelos sintomas apresentados pelo doente? Qual dos seguintes é o próximo passo mais adequado no tratamento? Não fiques só a ouvir. Resolve os casos por ti. Responde e vê as respostas dos teus colegas aqui: https://www.medapprentice.org/course/episodio0064  Créditos: Pedro Mesquita + Diogo Carvalho (origem da pergunta)Daniel Cazeiro e João Azenhas (responde)André Pita (explica)André Pita (edição de som) --- Send in a voice message: https://anchor.fm/96s/message
Episódio 0063: Um recém-nascido com 36h de vida do sexo feminino está a ser examinado no berçário. Qual a manobra do exame objetivo a realizar antes da alta que, provavelmente, se encontra alterada?
29-03-2022
Episódio 0063: Um recém-nascido com 36h de vida do sexo feminino está a ser examinado no berçário. Qual a manobra do exame objetivo a realizar antes da alta que, provavelmente, se encontra alterada?
Um recém-nascido com 36h de vida do sexo feminino está a ser examinado no berçário. Nasceu de uma gravidez de 36s+1d, não vigiada. A mãe é G3P2A1, (1 parto de termo distócico por fórceps há 9 anos; 1 aborto espontâneo com IG 7S há 6 anos). Nega antecedentes pessoais e familiares relevantes. O parto foi de termo, eutócico, sem intercorrências de relevo. O bebé nasceu com um índice de Apgar 9/10/10 com 1900g (P3-10). Na observação da sala de partos não se verificaram malformações aparentes, destacando apenas um rash purpúrico punctiforme nos membros. Sem necessidade de reanimação. O recém nascido eliminou mecónio e urina nas primeiras 8h de vida. Está em aleitamento materno exclusivo desde o nascimento, com bom reflexo de sucção e deglutição. Já recebeu a primeira dose da vacina para VHB. A enfermeira menciona que o recém nascido chumbou no rastreio auditivo. No exame objetivo, realizado às 36h de vida, regista-se: “Peso 1780g (-120g / 6% relativamente ao PN, P3-10); Comprimento 44cm (P10-50); Perímetro Cefálico 33cm (P10-50). RN corado, hidratado. Com lesões punctiformes e papulares eritematosas e purpúricas nos membros e tronco. Clavículas sem crepitações. Auscultação cardíaca: S1 e S2 presentes e normofonéticos, sopro contínuo III/VI, mais audível no bordo esquerdo do esterno. Auscultação pulmonar: sem alterações. Abdómen mole, sem massas ou organomegálias palpáveis. Genitais femininos sem alterações. Coluna alinhada, sem fosseta sagrada. Membros sem deformações. Bilicheck 5mg/dL. Glicemias normais às 2h, 4h e 6h de vida. Na avaliação analítica realizada às 12h de vida tinha: Hb 14g/dLLeucócitos 15 000 /LPlaquetas 200 000/LPCR   Qual a manobra do exame objetivo a realizar antes da alta que, provavelmente, se encontra alterada? Não fiques só a ouvir. Resolve os casos por ti. Responde e vê as respostas dos teus colegas aqui: https://pna.medapprentice.com/courses/caso-clinico-0063/ Créditos: Madalena Correia + João Nuno Soares (origem da pergunta)David Meireles (responde)Madalena Correia (explica)Francisco Pinheiro (edição de som) --- Send in a voice message: https://anchor.fm/96s/message
Episódio 0062: Uma rapariga de 27 anos vem ao serviço de urgência com dor em repouso no pé direito.
22-03-2022
Episódio 0062: Uma rapariga de 27 anos vem ao serviço de urgência com dor em repouso no pé direito.
Uma rapariga de 27 anos vem ao serviço de urgência com dor em repouso no pé direito. Diz que tem cerca de quatro horas de evolução e que começou com um formigueiro que melhorava quando a perna estava pendente. Refere episódios semelhantes de dor na barriga das pernas após a caminhada para o escritório. Não tem antecedentes de relevo, nem faz medicação para além de contracetivos orais combinados. Tem uma carga tabágica de 34 UMA. No exame objetivo encontramos um pé direito cianótico que não agrava com a elevação, frio e sem pulso pedioso. Tem soluções de continuidade nas pontas dos dedos. Consegue fazer a flexão e a extensão do pé. A perna esquerda tem pulso pedioso e tibial posterior filiformes e indurações dispersas dolorosas e com sinais inflamatórios. Quando questionada sobre estas lesões, a doente refere que estas lesões já tinham aparecido nos membros superiores, mas já tinham resolvido. O ECG revela ritmo sinusal, sem alterações da curva ou dos intervalos. Dos métodos complementares de diagnóstico realizados, destacam-se: » Hemoglobina: 12g/dL » Leucócitos: 11x10^9/L » PCR: 10g/dL » Velocidade de sedimentação: 20mm/h » Creatinina: 0,5mg/dL » Ureia: 7mg/dL Qual das seguintes hipóteses é o mais provável ser encontrado nesta doente? Qual das seguintes hipóteses é o mecanismo mais provável desta doença? Qual é o próximo passo mais adequado no diagnóstico desta doente? Qual é o passo mais adequado para tratar os sintomas crónicos desta doente? Não fiques só a ouvir. Resolve os casos por ti. Responde e vê as respostas dos teus colegas aqui: https://www.medapprentice.org/course/episodio0062 Créditos: David Meireles (origem da pergunta e explica)Madalena Correia (responde)Pedro Mesquita (responde)André Pita (edição de som) --- Send in a voice message: https://anchor.fm/96s/message
Episódio 0061: Um homem 84 anos, utente de uma unidade de cuidados continuados, é trazido à urgência por abdómen volumoso.
15-03-2022
Episódio 0061: Um homem 84 anos, utente de uma unidade de cuidados continuados, é trazido à urgência por abdómen volumoso.
Um homem de 84 anos, utente de uma unidade de cuidados continuados, é trazido à urgência por abdómen volumoso. Trata-se de um doente acamado, totalmente dependente para as atividades da vida diária. Traz consigo informação do lar, onde são descritos antecedentes de hipertensão arterial, acidente vascular cerebral há cerca de 2 anos com hemiparésia esquerda sequelar e prótese total do joelho bilateral. Trata-se de um doente com hábitos tabágicos pesados, 40 UMA, e ingestão de dois copos de vinho à refeição até há 2 anos, altura em que foi admitido na Unidade de Cuidados Continuados. Ao observar o doente no leito, encontra um doente vigil, mas não orientado, com adejo nasal e contração dos músculos acessórios do pescoço. Apresenta TA 98/52 mmHg, FC 87bpm e FR de 28 cpm. À auscultação pulmonar destacam-se crepitações nas bases pulmonares. O abdómen encontra-se distendido, maciço à percussão, com sinal da onda ascítica positivo. Ao fazer pressão na região do hipocôndrio direito durante alguns segundos é observada distensão mantida da veia jugular direita. O estudo analítico revelou: Hb 13.4 g/dLVGM 91.2 fLHGM 30.6Na 129 mmol/LK 4.4 mmol/LCl 105 mmol/LAST 58 U/LALT 61 U/LBilirrubina Total 1.88 mg/dLBilirrubina Indireta 1.54 mg/dLBilirrubina Direta 0.34 mg/dLUr 104 mg/dLCr 1.55 mg/dL Opta-se por realizar drenagem terapêutica do líquido ascítico, com colheita para estudo. Tendo em conta o diagnóstico mais provável, que outro achado seria compatível com o quadro apresentado? Não fiques só a ouvir. Resolve os casos por ti. Responde e vê as respostas dos teus colegas aqui: https://www.medapprentice.org/course/episodio0061 Créditos: Bernardo Cavadas (origem da pergunta)Martim Urbano  (origem da pergunta)Daniel Cazeiro (responde)David Meireles (responde)André Pita (edição de som)Francisco Pinheiro (edição de som) --- Send in a voice message: https://anchor.fm/96s/message
Episódio 0060: Um homem de 24 anos é trazido à noite pelo INEM ao SU após sofrer 2 facadas no peito 30 minutos antes. Qual será o melhor próximo passo?
08-03-2022
Episódio 0060: Um homem de 24 anos é trazido à noite pelo INEM ao SU após sofrer 2 facadas no peito 30 minutos antes. Qual será o melhor próximo passo?
Um homem de 24 anos é trazido à noite pelo INEM ao SU após sofrer 2 facada no peito 30 minutos antes. O doente foi abordado por ladrões à saída de uma discoteca e resistiu ao assalto. À entrada do SU, o doente está consciente, mas agitado e combativo. Ele responde às questões com um hálito a álcool dizendo que quer que o deixem sozinho e tenta afastar com os braços o enfermeiro que lhe mede os sinais vitais. A sua tensão arterial é 80/70 mmHg, o pulso é 110 e as respirações 20/minuto. A auscultação pulmonar revela ausência de murmúrio vesicular à esquerda. Ele tem 2 lesões de facada no hemitórax esquerdo, uma imediatamente acima e outra imediatamente abaixo do mamilo, sem movimento de ar através das lesões. A lesão de baixo ainda apresenta a faca empalada na lesão. Existe crepitação à palpação da pele do hemitórax esquerdo. As veias do pescoço parecem estar distendidas. A traqueia está na linha média. A auscultação cardíaca é difícil de ouvir mas parece ser regular sem sopros. O abdómen é mole, não distendido e sem dor à palpação. O doente é virado e não apresenta lesões nas costas. É iniciada oxigenoterapia por máscara de alto débito. São colocados 2 catéteres EV (um em cada braço), colhido sangue para tipagem e administrado lactato de ringer em bolus enquanto se aguarda por unidades de sangue. O técnico de raio x e ecografia estão a caminho da sala. Qual é o próximo passo na abordagem deste doente? Não fiques só a ouvir. Resolve os casos por ti. Responde e vê as respostas dos teus colegas aqui: https://www.medapprentice.org/course/episodio0060 Créditos: João Nuno Soares (origem da pergunta)Professor Dr Henrique Alexandrino  (responde)Gil Cunha (explica)Francisco Pinheiro (edição de som) --- Send in a voice message: https://anchor.fm/96s/message
Episódio 0059: Um homem de 25 anos recorre ao serviço de urgência com queixas de cansaço e dispneia em esforço, com agravamento progressivo desde há 4 dias.
01-03-2022
Episódio 0059: Um homem de 25 anos recorre ao serviço de urgência com queixas de cansaço e dispneia em esforço, com agravamento progressivo desde há 4 dias.
Um homem de 25 anos recorre ao serviço de urgência com queixas de cansaço e dispneia em esforço, com agravamento progressivo desde há 4 dias. Refere que há 2 semanas atrás se sentiu doente, com queixas de rinorreia, febre e mialgias. Ele diz: . Nega dispneia em repouso, dispneia noturna, tosse ou toracalgia. Ele não tem antecedentes patológicos de relevo e não faz nenhuma medicação habitual. Fuma 4 cigarros por dia, desde há 3 anos. Não consome bebidas alcoólicas. Os sinais vitais são temperatura 36,6ºC, frequência respiratória 23/min, frequência cardíaca 97/min e pressão arterial de 123/72 mmHg; SpO2 90% (ar ambiente). Ele tem 173 cm de altura e pesa 60 kg; IMC 20 kg/m2. Ao exame físico, o doente apresenta-se polipneico. A pressão venosa jugular está normal. A auscultação cardíaca revela tons cardíacos rítmicos e taquicárdicos. Não se auscultam sopros. A auscultação pulmonar revela crepitações nos terços inferiores de ambos os campos pulmonares. O exame abdominal está dentro da normalidade. O exame dos membros inferiores revela edema godet 2+ bilateral até ao joelho. O eletrocardiograma revela taquicardia sinusal e inversão difusa das ondas T. O raio-X do tórax revela alargamento da silhueta cardíaca e apagamento bilateral dos seios costofrénicos. Os resultados dos estudos analíticos revelam: Soro Creatinina 0,9 mg/dLSódio 136 mEq/LPotássio 4,2 mEq/LProteína C reativa 14 mg/L Sangue Hemoglobina 14 g/dLLeucócitos 14 000/mm3Neutrófilos, segmentados 80%Linfócitos 10%Plaquetas 200 000 x10^9 / LTroponina 4 ng/mLVelocidade de sedimentação eritrocitária 20 mm / 1ªhora Qual a hipótese diagnóstica mais provável? Não fiques só a ouvir. Resolve os casos por ti. Responde e vê as respostas dos teus colegas aqui: https://www.medapprentice.org/course/episodio0059 Créditos: João Cravo (origem da pergunta)Diogo Carvalho (responde)André Pita (edição de som)Francisco Pinheiro (edição de som) --- Send in a voice message: https://anchor.fm/96s/message
Episódio 0058: Um homem de 52 anos recorre à consulta por disfunção erétil há 1 ano.
23-02-2022
Episódio 0058: Um homem de 52 anos recorre à consulta por disfunção erétil há 1 ano.
Um homem de 52 anos recorre à consulta por disfunção erétil há 1 ano. Refere dificuldade em manter a ereção e que o quadro tem vindo a agravar, sendo que desde há 2 meses que não consegue ter qualquer tipo de ereção, inclusivamente noturnas. Ele é casado e diz ter problemas matrimoniais com agravamento recente devido a esta situação. Apresenta-se triste e choroso pois pensa que o divórcio estará próximo. Ele trabalha como segurança noturno de um parque de estacionamento e leva uma vida predominantemente sedentária. De antecedentes pessoais tem diabetes mellitus tipo 2, dislipidémia e dor crónica na região da nádega e coxa, principalmente quando exerce esforços. A sua medicação habitual é metformina e sinvastatina. Como hábitos, refere que fuma 2 maços de tabaco por dia desde os seus 22 anos e que bebe socialmente quando não está de serviço. Os seus sinais vitais são TA 138/75 mmHg e frequência cardíaca de 85bpm. O IMC é de 34 Kg/m2. A auscultação cardio-pulmonar não revela alterações. Não tem alterações da sensibilidade nem da força dos membros inferiores. Qual dos seguintes passos é o mais apropriado para este doente? Não fiques só a ouvir. Resolve os casos por ti. Responde e vê as respostas dos teus colegas aqui: https://www.medapprentice.org/course/episodio0058 Créditos: Bernardo Cavadas (origem da pergunta)Martim Urbano  (origem da pergunta)Daniel Cazeiro (responde)David Meireles (responde)Francisco Pinheiro (edição de som) --- Send in a voice message: https://anchor.fm/96s/message
Episódio 0056: Um rapaz de 7 anos é trazido pela mãe à consulta de MGF por apresentar “manchas na pele” desde há cinco dias.
08-02-2022
Episódio 0056: Um rapaz de 7 anos é trazido pela mãe à consulta de MGF por apresentar “manchas na pele” desde há cinco dias.
Descrição: Um rapaz de 7 anos é trazido pela mãe à consulta de medicina geral e familiar por apresentar “manchas na pele” desde há cinco dias. A mãe refere que estas alterações tiveram início nas bochechas e, desde então, têm aparecido no resto do corpo. Nota ainda que estas são mais evidentes quando a criança corre e brinca no jardim. Na semana anterior tinha estado com febre, tosse e cefaleias que resolveram com a toma de paracetamol, altura em que surgiram as lesões cutâneas. O rapaz não tem antecedentes patológicos de relevo ou história familiar de doenças graves. Tem o Programa Nacional de Vacinação atualizado. Os sinais vitais são temperatura 36,7ºC, frequência respiratória 15/min, frequência cardíaca 93/min e pressão arterial 96/62 mmHg. Ao exame físico apresenta eritema malar que poupa a região perioral, bem como um rash eritematoso, difuso, com aspecto rendilhado no tronco e nos membros. O restante exame físico encontra-se dentro dos parâmetros da normalidade. Qual dos seguintes diagnósticos é o mais provável? Não fiques só a ouvir. Resolve os casos por ti. Responde e vê as respostas dos teus colegas aqui: https://www.medapprentice.org/course/episodio0056 Créditos: Inês Amaral (origem da pergunta)Joana Bastos (origem da pergunta)Francisco Pinheiro (edição de som) --- Send in a voice message: https://anchor.fm/96s/message
Episódio 0055: Uma mulher de 39 anos vem ao consultório médico por dúvidas na segurança da amamentação do seu filho de 6 semanas.
04-02-2022
Episódio 0055: Uma mulher de 39 anos vem ao consultório médico por dúvidas na segurança da amamentação do seu filho de 6 semanas.
Descrição: Uma mulher de 39 anos vem ao consultório médico por dúvidas na segurança da amamentação do seu filho de 6 semanas. Está preocupada com os seus antecedentes pessoais e com a sua medicação habitual. A puérpera tem antecedentes de depressão major, mantendo a medicação  com fluoxetina de forma contínua desde há 2 anos. Refere que consumiu canabinóides e cocaína no passado, negando consumos toxifílicos nos últimos 6 anos. Fumava cerca de 20 cigarros/dia, tendo reduzido para 5 cigarros/dia desde o início da gravidez. A gravidez foi bem vigiada, as serologias infecciosas do último trimestre (VDRL, Ac. anti VIH-1 e VIH-2 e AgHBs) foram negativas e a puérpera não apresentava imunidade contra a toxoplasmose. O lactente nasceu às 38 semanas com 3,500 kg, 50 cm de comprimento, 35 cm de perímetro cefálico e índice de Apgar de 9 e 10 ao 1º e 5º minutos, respetivamente. Amamentou pela primeira vez na primeira hora de vida e manteve aleitamento materno exclusivo até ao momento. O lactente realizou fototerapia por icterícia ao 2.º dia de vida, com boa resposta, tendo tido alta da maternidade às 36 horas pós-parto. O lactente encontra-se anictérico, com boa vitalidade, estando o exame físico dentro dos parâmetros de normalidade. Peso 4,700kg. Qual das seguintes alternativas constitui a afirmação mais adequada para transmitir à puérpera? Não fiques só a ouvir. Resolve os casos por ti. Responde e vê as respostas dos teus colegas aqui: https://www.medapprentice.org/course/episodio0055 Créditos: Joana Bastos (origem da pergunta)Inês Amaral (responde)Patrícia Amaral (responde)Francisco Pinheiro (edição de som) --- Send in a voice message: https://anchor.fm/96s/message